Patrimônio
da Adufg
base de nossas lutas e de promoção de nosso bem-estar
base de nossas lutas e de promoção de nosso bem-estar
Circulam
boatos. De saída anunciamos: não vamos mexer no patrimônio
de nosso sindicato ou em qualquer conquista ou realização dele, a
menos que pela vontade expressa de seus filiados. Isso por uma
razão muito simples: temos princípios, já divulgados em nossa
carta-programa,
que não admitem esse tipo de abuso. Conhecemos e respeitamos o
Estatuto da Adufg, que, em seu Art. 14º, define como
prerrogativa da assembleia:
VII. autorizar a aquisição de bens que ultrapassem o valor de
50% da receita mensal da ADUFG Sindicato;
VIII. autorizar a alienação de bens que ultrapassem o valor de
10% da receita mensal da ADUFG Sindicato;
Honraremos
o Estatuto do sindicato em todos os pontos — ao contrário do que
tem sido a prática nos últimos anos, em que grandes obras foram
contratadas sem a necessária discussão com o conjunto dos filiados.
Honrar o Estatuto é também praticar a ética e a transparência
na gestão e nos processos e decisões políticas; e, acima de tudo,
defender o fundamento democrático de seus espaços deliberativos —
não pode haver respeito ao Estatuto sem estrita obediência às
decisões das assembleias. Ora, isso quer dizer que, se em momentos
anteriores o conjunto de filiados do sindicato decidiu por construir
esse patrimônio, não cabe a ninguém, a não ser ao conjunto de
filiados, pelos processos regulares da vida sindical, dispor desse
patrimônio. Não nos apropriaremos dos bens do sindicato, nem
admitiremos que ninguém o faça, para nenhum fim particular ou
privado.
A importância desse compromisso é proporcional ao porte financeiro e patrimonial da Adufg. Além de veículos, móveis e equipamentos, o sindicato possui, na Regional Goiânia, uma ampla Sede Administrativa, uma Sede Campestre e um Espaço Cultural, de Lazer e Saúde; e na Regional Jataí, uma Sede Administrativa. Segundo o documento “Proposta Orçamentária para o exercício de 2014” (clique aqui), o sindicato tem arrecadação prevista de R$2.583.431,55. Trata-se de grande patrimônio e expressiva receita — não é assunto para brincadeiras levianas. São portanto justas as preocupações de todos aqueles que têm ficado apreensivos em face dos boatos.
Iniciar
boatos é sempre uma maneira rebaixada de se fazer política —
porque em geral desvia o debate para falsas questões, como esta,
sobre se, caso eleitos, destruiremos ou não destruiremos o
patrimônio da Adufg. Desmentir é o que somos obrigados a fazer. Mas
além disso, podemos aproveitar a ocasião para avançar o debate
numa direção mais enriquecedora. Porque, se pensarmos bem, para um
sindicato, o patrimônio é mais do que somente o conjunto das coisas
que temos e das quais podemos dispor: ele é o alicerce da atividade
sindical no seu conjunto — a base a partir da qual podemos
encaminhar nossas lutas e promover o nosso bem-estar comum. Nesse
sentido, vale a pena sim pôr em discussão o patrimônio, mas não
para nos desfazermos dele, e sim para dinamizá-lo, colocando-o de
modo efetivo a serviço das lutas e do bem-estar de todos os
filiados. É visível, por exemplo, como a ausência de
infraestrutura na Regional Goiás é uma parte significativa da falta
de apoio que os professores dessa regional têm merecido da parte das
sucessivas diretorias do sindicato. O mesmo se pode dizer de Jataí,
onde uma Sede Administrativa (nome pomposo em vista da precariedade
da infraestrutura) foi implantada só recentemente. E mesmo em
Goiânia, onde se concentra a maior parte do patrimônio, queremos
fazer esse debate sobre como tirar melhor proveito desse patrimônio,
em benefício da categoria em todos os seus segmentos e com todas as
suas demandas.
Por
enquanto, com base nas rodadas de discussões nas unidades e
plenárias, esse processo de consulta produziu como compromisso
“manter todos os espaços, projetos e atividades recreativas, de
convivência e lazer que existem atualmente na Adufg (Coral,
Quintart, Travessia etc.), e avaliar a possibilidade de novos
projetos.” Mas esse compromisso é apenas um ponto de
partida, pois é nossa filosofia aprofundar o processo de consulta,
para que a Adufg seja sempre mais verdadeiramente dos professores.
E ao final do processo não há como hesitar: é encaminhar e cumprir
o deliberado por aqueles que de fato são o verdadeiro patrimônio do
sindicato: os seus 2.360 docentes filiados.
CHAPA
2
Adufg dos professores
é mais Adufg!
Lutar por melhoria de salário, carreira e condição digna de trabalho. Impor a Unimed melhores preços para atender aos professores. Isso é sindicato e seria respeitado até mesmo numa sede de pau a pique. Renovação Já!
ResponderExcluirJá!
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